terça-feira, 25 de janeiro de 2011

31 de Janeiro - Revolução do Porto


------ No dia 31 de Janeiro de 1891, há 119 anos, eclodiu no Porto um levantamento militar que, motivado e contrário à cedência do Governo e da Coroa ao Ultimatum de 1890 imposto pela Inglaterra, pretendeu instalar um governo provisório e chegou mesmo a proclamar a República na Praça da Liberdade.
------ A liderar e a impulsionar a então designada «Revolta do Porto», apoiando as forças reunidas e comandadas por capitão Amaral Leitão, alferes Rodolfo Malheiro e tenente Coelho, destacaram-se, entre outras consideradas figuras intelectuais da época, Alves da Veiga, Basílio Teles, João Chagas, Paz dos Reis, Sampaio Bruno e Verdial Cardoso.
------ Após empolgante percurso desde a actual Praça da República até à entrada na Praça da Batalha, os revoltosos foram inopidamente parados por um poderoso ataque da Guarda Municipal que, posicionada na escadaria da Igreja de Santo Ildefonso, abriu violenta descarga fuzilante sobre a multidão em marcha, tendo-se aí registado, entre mortos e feridos, à volta de meia-centena de vítimas, o que desde logo intimidou e obrigou à dispersão das hostes revolucionárias.
------ Em severo rigor repressivo, os implicados na gorada intentona, cerca de 700 revoltosos civis e militares, foram sumariamente julgados por Conselhos de Guerra instalados a bordo de navios estacionados ao largo de Leixões e sentenciados a penas que oscilaram entre 18 meses e 15 anos de reclusão.
------ Daqui e em memórica honra do ocorrido, logo que a República foi enfim decisivamente proclamada em 1910, entre as diversas ruas da cidade que tomaram o nome das mais importantes figuras revolucionárias, a rua de Santo António, que ascende da Estação de São Bento à Batalha, passou a chamar-se 31 de Janeiro.


in http://www.jn.pt/blogs/fadonorte/archive/2010/01/29/31-de-janeiro-revolu-231-227-o-do-porto.aspx
Semana da Leitura 2011

A 5ª edição da Semana da Leitura é uma iniciativa do Plano Nacional de Leitura em parceria com a Sociedade Portuguesa de Ciências Florestais e a Ordem dos Engenheiros, que pretende dinamizar as escolas, estimulando dinâmicas que evidenciem, nestas e nas comunidades em que elas se inserem, ambientes em que a leitura e os livros estejam presentes em toda a parte.Dinamizada entre 21 e 25 de Março de 2011, esta edição da Semana da Leitura centra-se na relação LEITURA – ENERGIA – FLORESTA. Conjuga-se, deste modo, a comemoração do Ano Internacional das Florestas e a preocupação crescente das nossas sociedades com o ambiente e a sustentabilidade, o que nos remete para questões muito diversas como a biodiversidade, a biomassa ou as energias renováveis.
Em 2011, o desafio é lançado a partir de um conjunto de motes, podendo cada escola/ agrupamento de escolas escolher um ou vários em função do seu projecto educativo, e dinamizar iniciativas/ actividades de promoção de leitura que envolvam as crianças e os jovens, outros sectores da comunidade escolar e a comunidade em geral.Estes motes poderão ser encarados como catalisadores de iniciativas que traduzam saberes e competências da população escolar, numa articulação transversal do(s) currículo(s) que constitua um desafio à imaginação e à criatividade